Comemorando seus 31 anos, Mark Zuckerberg participou ontem de uma sessão de perguntas e respostas com funcionários do Facebook e até seus pais. Durante a conversa, o CEO defendeu do uso de videogame para crianças. "Eu definitivamente não teria conseguido crescer na programação se não tivesse jogado videogames", diz.
Zuckerberg conta que cresceu em Nova York e no inverno sempre queria fazer guerras de neve com suas irmãs, que não ligavam muito para os convites, pois não queriam se molhar. Pensando nisso, o jovem criou um jogo de videogame que simulava uma batalha de bolas de neve. "Era um jogo terrível", conta o CEO, mas todo mundo ficou feliz: eu jogando e elas longe da neve".
A criação de games simples como o da neve despertou o interesse do garoto pela programação e é por isso que o executivo acredita que as crianças devem ser autorizadas pelos pais a jogar videogames quando quiserem. "Eu acho que essa dinâmica de deixar as crianças construírem jogos brincando é muito importante, porque é assim que elas entram na programação", afirma.
Segundo Zuckerberg, esse pode ser um caminho para resolver também problemas de diversidade no setor de tecnologia. Ele aponta que um dos principais motivos da desigualdade no número de programadores do sexo feminino, negros ou hispânicos é a pequena oferta de profissionais. "A maioria dos engenheiros que conheço, que são alguns dos melhores do mundo, são autodidatas", disse ele. "Precisamos trabalhar neste sentido para ampliar a oferta de pessoas".