Lançado no dia 12 de dezembro de 1991, no Japão, o Mega CD era um complemento que, quando conectado ao Mega Drive, permitia que fossem utilizadas mídias ópticas para armazenamento dos jogos. Seu formato lembrava os antigos Vídeo Cassetes e o primeiro modelo se conectava ao Mega Drive, posicionando-se embaixo dele.
Como estas mídias possuíam uma capacidade de armazenamento muito superior aos cartuchos, os jogos podiam ser mais bem elaborados, mais longos, inclusive com a presença de animações digitalizadas, como é possível observar no vídeo abaixo, que mostra a abertura do título "Pitfall - Mayan Adventure":
Vale destacar que Mega CD e SEGA CD são o mesmo equipamento. A diferença se dava apenas porque os consoles ao quais eles
se acoplavam também possuíam dois nomes diferentes.
O Mega Drive era conhecido como Genesis nos Estados Unidos, então lá a SEGA o lançou com o nome de SEGA CD e, no
restante do mundo, como Mega CD. O principal objetivo do acessório era permitir que o Mega Drive/Genesis competisse de
igual para igual com o Super Famicom/Super Nintendo, que vinha ganhando cada vez mais mercado na batalha dos consoles de
16Bits por possuir melhor qualidade gráfica nos seus jogos. A SEGA lançou a segunda versão do Mega CD, um pouco menor e
mais barata. Este se posicionava na lateral do Mega Drive e não embaixo dele, como acontecia na primeira versão.
O Mega CD/SEGA CD não foi um sucesso total de vendas, mas também não fez feio. Ele vendeu mais de 6 milhões de unidades
ao longo de toda a sua existência. O título que mais se destacou foi Sonic CD, que possuía visual muito mais elaborado
do que as versões para cartucho, som com qualidade de CD e uma função chamada de máquina do tempo, que permitia que os
jogadores explorassem quatro versões diferentes de cada estágio.
O vídeo abaixo mostra o Sonic CD sendo jogado. É nitída a qualidade gráfica e de áudio muito superiores à versão em
cartucho.
Em 1996 o Mega CD foi oficialmente descontinuado pela SEGA, que já concentrava suas atenções em seu novo console, o Saturn.